
O sistema de injeção eletrônica ou gerenciamento eletrônico do motor, conta com uma série de componentes eletroeletrônicos que trabalham em conjunto para determinar, através de um monitoramento instantâneo, a melhor alimentação de combustível possível para qualquer regime de funcionamento.
O sistema conta com três tipos de componentes, o módulo eletrônico, conhecido como unidade de controle eletrônico (UCE) ou (MCE). Outro tipo é composto por um conjunto de sensores que monitoram as condições do ambiente e do próprio motor. E por último, o sistema conta com outros componentes conhecidos como atuadores, responsáveis por agirem de modo a realizarem um efeito como abertura dos bicos injetores ou avanço de centelha da vela. Vamos estudar em duas matérias estes componentes que compõem a injeção eletrônica.
O sensor de posição da borboleta é o responsável por medir a abertura da borboleta de aceleração, também conhecido por TPS (Throttle Position Sensor), este sensor verifica o quanto o motorista está acelerando. Ele está posicionado na TBI, junto ao eixo da borboleta de aceleração ou no pedal do acelerador.
[Sensor de posição da borboleta de aceleração]
Sensor de temperatura do ar (ACT, Air Charge Temperature): com a finalidade de medir a temperatura do ar admitido pelo motor, este sensor tem grande importância na medida da densidade de ar para fazer a estequiometria correta.
[Sensor de temperatura do ar]
ECT (Engine Coolant Temperature): sensor de temperatura do líquido arrefecor. Este sensor mede a temperatura do motor pela “água de radiador”, informa a central eletrônica e ao painel de instrumentos a temperatura do motor em qualquer regime de funcionamento.
[Sensor de temperatura do motor]
Sensor de pressão do coletor de admissão (MAP, Manifold Absolute Pressure): calcula a depressão no coletor de admissão e compara com a pressão atmosférica do ambiente.
[Sensor de pressão do coletor]
HEGO (Heated Exhaust Gas Oxygem Sensor): sensor de oxigênio dos gases de exaustão. Este sensor mede a quantidade de Oxigênio dos gases queimados na exaustão e compara com a quantidade de Oxigênio no ambiente. Também conhecido como sonda lâmbda, este sensor gera um sinal de tensão elétrica (V) dependendo da diferença da concentração de oxigênio de dentro do escape e fora. Essa variação de tensão informa a central se a mistura está rica ou pobre de combustível.
[Sensor de Oxigênio]
O sensor de posição de cilindro CID( Cilinder Identification Sensor): também conhecido como sensor de rotação, este componente trabalha com o princípio do efeito “Hall” ou é do tipo indutivo e geralmente fica posicionado a ler uma polia dentada, o pulso de tensão gerado pelo sensor ao passar por cada dente serve como referência para determinar uma contagem, no caso a rotação do motor.
[Sensor de rotação]
VSS (Vehicle Speed Sensor): sensor de velocidade do veículo. Geralmente colocado junto a caixa de transmissão. Este sensor mede a velocidade instantânea do veículo informando a central qualquer variação da mesma.
Na próxima matéria veremos os demais componentes do sistema de injeção de combustível.
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Imagem: Gionei da Rocha e Alan Spring